segunda-feira, 13 de junho de 2011

Possível martírio de jovem que defendeu sua castidade

Abertura oficial do seu processo de beatificação em Burgos

BURGOS, domingo, 12 de junho de 2011 (ZENIT.org) – O processo diocesano da causa de beatificação da jovem Marta Obregón, assassinada em Burgos em 1992 por resistir-se a ser estuprada, começará no próximo dia 14 de junho, na capela da faculdade de teologia da cidade.
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Marta começou seus estudos em Madri, com o desejo de ser uma jornalista famosa. Mais tarde, mudou seus planos e confessou abertamente que só pensava em Deus e em agradá-lo.
Durante as férias de 1990, participou de uma viagem a Taizé, organizada por um grupo neocatecumenal. Lá, ocorreu uma prodigiosa reconversão de Marta. A partir de então, começou a defender os valores cristãos com coragem, em privado e em público, com os amigos, na universidade e na mídia.

“Faça-se”

Para o postulador, é muito importante o fato de que Marta repetisse frequentemente: “Senhor, faça-se”. “Esta era sua busca da vocação e ela o repetia muito emocionada”, explica.
Em um dos seus cadernos, Marta anotou uma vez: “Ajuda-me a encontrar-me logo. Abre bem meus olhos e meu coração, porque parece que tudo o que nos cerca és Tu mesmo e isso, meu Deus, é muito difícil de entender”.
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Com relação ao testemunho da família da jovem, destaca que “tiraram Marta da sua família por um tempo determinado, mas, pela fé, os seus têm a certeza de que ela já passou pelo mistério pascal”. “Se ela morreu por ser fiel a Cristo e defender uma virtude – afirma -, isso dá fortaleza aos seus pais.”

Fonte: Zenit

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